sábado, 31 de maio de 2014

Hitler e o Futebol

Por Flavio Renato






Verdade ou não, Hitler realmente era torcedor do Schalke 04, registros indicam que antes do inicio da 2° Guerra Mundial ele e seus adeptos do regime nazista eram fanáticos pelo time do subúrbio industrial de Gelsenkirchen, que amargou a derrota do campeonato em 1933, mas voltou a ser campeão no ano seguinte derrotando o favorito FC Nuremberg da região da Baviera, e isso foi apenas o começo de uma série de vitórias durante o regime nazista, chegando a final em sete dos oitos campeonatos, conquistando 5 títulos.


Na final do campeonato de 1941, o Schalke enfrentou um time da Áustria, que era considerado um adversário muito forte o Rapid Viena e base da seleção Austríaca, que nos  anos 30  era uma das seleções mais fortes da Europa, antes do pais ser anexado a Alemanha, com isso os times da Áustria foram obrigados a disputar a liga Alemã aumentando a rivalidade.

ORapid Viena venceu a copa Alemã em 1938 e outro time austríaco chegaria a final em 1939 o Admira Viena, ficando com o vice campeonato, em 1940 o Rapid Viena chega a final novamente, mas não leva o titulo, esse time cresceu com tempo por sempre estar nas finais.

No ano seguinte, em 1941 numa tarde de Domingo do mês de Junho houve um confronto imperdível para austríacos e alemães, não pela rivalidade do esporte, e sim pela rivalidade regional. Ignorando a origem austríaca de Hitler, a cultura dos  alemães de tradição por fazerem uma divisão entre norte e sul, vigorava a todo vapor, protestantes contra católicos, e prussianos contra austríacos. Os alemães sempre acharam os austríacos inferiores, pois eles achavam os alemães do norte como incultos e arrogantes.

Construção da Personalidade de Hitler

Por Thaynara Leal

Origem:


Adolf Hitler nasceu no dia 20 de abril de 1989, em Braunau-am-Inn, uma pequena localidade perto de Linz, na província da Alta-Áustria, próximo da fronteira alemã e que naquela época, fazia parte do Império Austro-Húngaro. O seu pai, Alois Hitler (1837-1903), nasceu como filho ilegítimo e era funcionário da alfândega. Até os 40 anos, o pai de Hitler, usou o sobrenome da mãe, Schicklgruber. Em 1876, passou a empregar o nome do pai adotivo, Johann Georg Hiedler, cujo nome terá sido alterado para “Hitler” por erro de um escrivão.

A mãe de Hitler, Klara Hitler (o nome de solteira era Klara Polzl), era prima em segundo grau do pai de Adolf. Ela foi levada para a casa do primo para tomar conta dos filhos dele, enquanto a atual esposa, que estava doente, era cuidada por outra pessoa. Depois da morte desta, Alois casou-se, pela terceira vez, com Klara, depois de ter esperado meses por uma permissão especial da Igreja Católica, concedida exatamente quando Klara já se mostrava visivelmente grávida. No total, Klara teve seis filhos de Alois. No entanto, apenas Adolf, o quarto, e sua irmã mais nova, Paula, sobreviveram à infância.

Relação com os pais:

Hitler era muito companheiro da mãe e, presumivelmente, não gostava do pai, que apreciava a disciplina e o educava severamente, além de não compartilharem muitas ideias políticas. O pai se opunha ao fato de Hitler
desejar se tornar um artista.

Em janeiro de 1903 morreu Alois Hitler, vítima de apoplexia. Em Dezembro de 1907 morreu Klara, de cancro, o que o teria afetado sensivelmente.

O artista:


Com dezenove anos de idade Hitler era órfão e partiu para Viena, com o objetivo de se tornar um artista. Em 1907, fez exames de admissão à Academia de Belas-Artes de Viena, mas foi reprovado duas vezes seguidas. Nos anos seguintes permaneceu em Viena sem um emprego fixo, vivendo inicialmente do apoio financeiro de sua tia Johanna Pölzl, de quem recebeu herança. Chegou mesmo a pernoitar num asilo para mendigos na zona de Meidling no outono de 1909.

Teve depois a ideia de copiar postais e pintar paisagens de Viena - uma ocupação com a qual conseguiu financiar o aluguel de um apartamento, na Rua Meldemann. Durante o tempo livre frequentava a Ópera Estatal de Viena, especialmente para assistir a óperas relacionadas com a mitologia nórdica, de Richard Wagner, e cujas produções viria, mais tarde, a financiar, como meio de exaltação do nacionalismo germânico. Muito de seu tempo era dedicado à leitura.

Em Maio de 1913, recebeu uma pequena herança do pai e mudou-se para Munique. Como escreveria mais tarde em Mein Kampf, sempre desejara viver numa cidade alemã, talvez de acordo com o seu desejo de se afastar do império multiétnico Austro-Húngaro e viver em um país homogêneo. Em Munique, interessou-se especialmente por arquitetura e pelos escritos de Houston Stewart Chamberlain.

O militar:


Ao mudar-se, fugia também ao serviço militar no exército Austro-Húngaro, que o capturou pouco depois e o submeteu a um exame físico. Foi considerado inapto para o serviço militar e permitiram-lhe que regressasse a Munique, onde prosseguiu a sua atividade de pintor, vendendo por vezes os seus quadros pela rua.

Em agosto de 1914, quando a Alemanha entrou na Primeira Guerra Mundial, alistou-se imediatamente no exército bávaro. Serviu na França e Bélgica como mensageiro, uma posição muito perigosa, que envolvia exposição a fogo inimigo, em vez da proteção proporcionada por uma trincheira.

A folha de serviço de Hitler foi exemplar, mas nunca foi promovido além de cabo, que era a patente mais alta oferecida a um estrangeiro no Exército Alemão à época. O seu cargo, num lugar baixo da hierarquia militar, refletia a sua posição na sociedade quando entrou para o exército.

Não estava autorizado a comandar qualquer agrupamento de soldados, por menor que fosse. Foi condecorado duas vezes por coragem em ação. A primeira medalha que recebeu foi a Cruz de Ferro de Segunda Classe em dezembro de 1914. Depois, em agosto de 1918, recebeu a Cruz de Ferro de Primeira Classe, uma distinção raramente atribuída a não oficiais, até porque Hitler não podia ascender a uma graduação superior, já que não era cidadão alemão.

Ao término da Primeira Grande Guerra, Hitler permaneceu no exército, agora ativo na supressão de revoltas socialistas que surgiam pela Alemanha, incluindo Munique, para onde Hitler regressou em 1919.

O bode expiatório:


Recebendo um salário baixo, Hitler continuou ligado ao exército. Fez parte dos cursos de "pensamento nacional" organizados pelos departamentos da Educação e propaganda (Dept Ib/P) do grupo da Reichswehr da Baviera, Quartel-general número 4 sob o comando do capitão Mayr. Um dos principais objetivos deste grupo foi o de criar um bode expiatório para os resultados da Guerra e a derrota da Alemanha. Este bode expiatório foi encontrado no "judaísmo internacional", nos comunistas, e nos políticos de todos os setores.

Para Hitler, que tinha vivido os horrores da guerra, a questão da culpa era essencial. Já influenciado pela ideologia antissemita, acreditava avidamente na responsabilidade dos judeus, tornando-se em breve num divulgador eficiente da propaganda concebida por Mayr e seus superiores. Em julho de 1919, Hitler, devido à inteligência e dotes oratórios, foi nomeado líder e elemento de ligação (V-Mann) do "comando de esclarecimento" com o objetivo de influenciar outros soldados com as mesmas ideias.

O lider:


Foi, então, designado pelo quartel-general para se infiltrar num pequeno partido nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães (DAP). Hitler aderiu ao partido recebendo o número de membro 555 (a numeração começara em 500, por orientação de Hitler, para dar a impressão de que o partido tinha uma dimensão maior do que a verdadeira), em setembro de 1919. Foi aqui que Hitler conheceu entre outros, Dietrich Eckart, um antissemita e um dos primeiros membros do partido.

Hitler não seria liberado do exército antes de 1920. A partir dessa data, começou a participar plenamente nas atividades do partido. Em breve se tornaria líder do partido e mudou o seu nome para Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - NSDAP (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães), normalmente conhecido como partido Nazi, ou Nazista, que vem das palavras "National Sozialistische", em contraste com os Sozi, um termo usado para descrever os sociais democratas. O partido adotou a suástica (supostamente um símbolo do "Arianismo") e a saudação romana, também usada pelos fascistas italianos.

Serviu-se, depois, do apoio da Sturmabteilung (SA), uma milícia paramilitar de homens identificados com camisas castanhas, que vagueavam pelas ruas atacando esquerdistas e minorias religiosas e gritando slogans de propaganda, que criou em 1921, para aparentar um ambiente de apoio popular. Por volta de 1923 conheceu Julius Streicher, o editor de um jornal violentamente antissemita chamado Der Stürmer, que apoiaria a sua propaganda de promoção pessoal e de ódio antissemita.

O Partido Nazista era nesta altura constituído por um pequeno número de extremistas de Munique. Mas Hitler, em breve, descobriu que tinha dois talentos: o da oratória pública e o de inspirar lealdade pessoal. A sua oratória de esquina, atacando os judeus, os comunistas, os liberais e os capitalistas, começou a atrair simpatizantes. Alguns dos seguidores desde o início foram Rudolf Hess, Hermann Göring, e Ernst Röhm, o líder da SA. Outro admirador foi o marechal de campo Erich Ludendorff.

O bigode:


Existem muitas versões para a origem do famoso bigode de Hitler. O seu amor por Charlie Chaplin é frequentemente citado como a principal inspiração. O seu contemporâneo Moritz Frey, no entanto, alegou que todos os militares eram obrigados a aparar os bigodes para acomodar a máscara de gás regulamentar.

O suicídio:


A partir de 1943, no entanto, aconteceu a queda alemã e o atentado de 20 de julho de 1944 contra Hitler, ocorrido no Wolfsschanze (Toca do Lobo), que revelou a força da oposição interna. Nessa época, a saúde de Hitler estava muito debilitada, possuía problemas cardíacos, era hipocondríaco, sofria de insônia, sofria também de mal de Parkinson e estava envelhecendo precocemente. Após uma última derrota (ofensiva das Ardenas, em dezembro de 1944), Hitler refugiou-se em um bunker (esconderijo) na cidade de Berlim, onde mais tarde cometeria suicídio em 30 de abril de 1945.

Fontes:
Wikipedia
Educação.uol.com.br
Livro Adolf Hitler - Minha Luta

Caro Tio Adolf

por Melissa Tostes

Durante seu governo, Adolf Hitler recebeu inúmeras cartas da população alemã. No arquivo de cartas recebidas, inúmeras são as súplicas, críticas e conselhos. Sobretudo, expressões de veneração e esperança no futuro da Alemanha “graças ao abençoado führer”. Jovens declaram lealdade eterna ao seu partido, senhoras aplaudem o caráter antissemita do ditador, pais de família batizam seus recém-nascidos com o nome “Adolf”, e escrevem pedindo para que Hitler seja padrinho, e crianças mandam desenhos ao seu “querido führer”. O assunto já se tornou livro pelo escritor Henrik Eberle com ‘Cartas para Hitler’ e documentário produzido na Alemanha com o singelo título “Caro Tio Adolf”.

No livro “Cartas para Hitler”, a veneração era explicita quando seus admiradores iniciavam suas cartas com “Mein Führer!”,¹ “Excelentíssimo senhor chanceler do Reich!”, “Honrado senhor Hitler!” ou “Amado Führer!”.  A maioria das cartas não eram respondidas, e continham juramentos de "fidelidade inquebrantável ao Führer Aldoph Hitler". Algumas delas continham anúncios sobre o envio de presentes, doações ou heranças de admiradores e seguidores. O número de cartas que o Führer recebeu é um reflexo de sua popularidade. Somente nos três primeiros meses de 1933, quando chegou ao poder, ele recebeu 3 mil mensagens. A partir desse ano e até meados da década de 40, Hitler recebia mais de 10 mil cartas ao ano, com todo tipo de conteúdo. No entanto, em 20 de abril de 1945, data do seu aniversário e dias antes da tomada de Berlim pelo Exército Vermelho, menos de cem pessoas enviaram felicitações ao Führer, segundo a análise do material arquivado.

“Caro Tio Adolf” é o primeiro documentário que detalha as dezenas de milhares de cartas de fãs que Hitler recebeu quando estava no poder, e que foram confiscadas pelos soviéticos quando capturaram Berlim em 1945. Por anos essas cartas de carinho, conselhos, presentes e dicas de saúde permaneceram esquecidas nos arquivos russos. Agora, o documentário mostra o fascínio que Hitler exercia sobre a Alemanha, enquanto atores lêem as cartas que encheriam um caminhão. As cartas normalmente era acompanhadas de presentes: no caso de Margareth Wagner, um par de meias enviado em 1938 após Hitler ocupar os Sudetos, na região fronteiriça da Tchecoslováquia.

“Eu as tricotei para você enquanto nos libertava”, ela escreveu.

A Sra. Troeltzsch, de Berlim, enviou a Hitler três lenços de seda com imagens do Führer, que foram devolvidas por Rudolf Hess com a mensagem: “você não tem permissão de enviar lenços com imagens de Herr Hitler”. Tais mulheres foram mais tarde colocadas sob vigilância da Gestapo já que Hitler temia que o culto à sua personalidade pudesse desestabilizar a vida doméstica no Reich. Enquanto ele subia mais alto na escada do poder, a periodicidade das cartas aumentava. Em 25 de abril de 1932, um dia após as eleições que fizeram do partido uma força inexorável na política nacional, Peter Beck, da Silésia – atualmente parte da Polônia – escreveu: “Não queremos saber do governo mais – queremos somente Adolf Hitler como líder”.

“Nós, Nacional-Socialistas, queremos ver um expurgo de jornais que injetam veneno no nosso Führer, ver os judeus enquadrados como o que realmente são, ver punidos os chefes de governo locais que enganaram seus cidadãos. Daremos nosso sangue a Adolf Hitler! Use mão de ferro e realize seu programa com vontade ditatorial. Não negocie, aja!” “Confiamos em nosso Führer e doamo-lhe nossos corações com cada pulso!”

Curiosidade: Até mesmo o líder  humanista Mahatma Gandhi enviou uma carta para Hitler. A carta, escrita em 23 de julho de 1939, que nunca chegou ao seu destino, foi interceptada pelo governo britânico.

"Caro amigo,
Meus amigos vêm me pedindo para lhe escrever por causa da humanidade. Mas eu tenho resistindo ás solicitações deles, por causa do sentimento que uma carta minha possa ser impertinente. Às vezes dizem que eu não devo calcular que eu devo fazer meu apelo para qualquer coisa que possa ser válida.
Está muito claro que você é hoje a única pessoa no mundo que pode prevenir uma guerra que pode reduzir a humanidade a um estado selvagem. Você consegue pagar esse preço por qualquer coisa que pareça valer a pena, para você? Você irá escutar o apelo daquele que deliberadamente evitou o método da guerra com considerável sucesso? De qualquer forma, eu antecipo seu perdão, se eu errei em escrever para você.
Eu continuo,
Seu sincero amigo
MK Gandhi."

Fontes:
Sala de Guerra
Isto é
Super

Quem foi Rudolf Hess

Por Raíssa Leporage

Mais um dos homens que ajudaram Hitler a conquistar todo o seu poder, Hess foi amigo, confidente e acabou sendo considerado um traidor de do Fuher no final de sua vida.


Após ouvir a um discurso de Hitler em 12 em Munique, Hess se tornou devoto ao líder nazista. Hess se juntou ao partido de nazista em julho como membro de número 16. Enquanto o partido crescia Hess se concentrava em angariar fundos e atividades para a organização.
No ano de 1921, durante um evento Hess acabou se ferindo ao protegê-lo de uma bomba que havia sido plantada por marxistas.
Hess em 1922 entrou para o Stumabteilung (em alemão "Seção Tempestade","Destacamento Tempestade" ou "Se(c)ção de Assalto" usualmente traduzida como "Tropas de Assalto") que era a milícia paramilitar nazista durante o período, ele tinha a função se organizar o grupo e recrutar novos membros.

Na noite de 8 de novembro Hess estava ao lado de Hitler quando a SA invadiu uma reunião pública organizada pelo governo, aonde Hitler interrompeu o discurso de Kahr, representante do governo, e declarou a revolução nacional. No dia seguinte enquanto marchavam para o Ministério da Guerra no centro da cidade um grande confronto ocorreu entre a polícia e os nazistas. Nesse dia Hitler acabou sendo prezo e foi condenado a 5 anos de prisão.

Depois do incidente Hess também acabou sendo preso e condenado a 18 meses de prisão por seu papel na tentativa de golpe. O Partido Nazista e a SA foram declaradas ilegais.



Os dois ficaram presos na mesma prisão Landsberg, aonde Hitler logo começou a escrever seu livro Main Kampf  ( o livro que viria a se tornar a base do legado de Hitler), enquanto ele escrevia, ele citava o livro para Hess e Emil Mauice (um outro membro do partido nazista).
Hitler foi liberado no dia 20 de dezembro de 1924, Hess obteve sua liberdade 10 dias depois. Após isso eles voltaram com o partido nazista e com a AS, com o passar do tempo o partido foi crescendo em 1925 era 100 mil membros, em 1929 chegou a 15 mil. Em 192 Hitler nomeou Hess seu secretário particular e em 1929 ele passou a ser seu ajudante. Hess acompanhava Hitler em seus discursos e viagens e assim foram se tornando amigos e ele ganhou a confiança do Fuher. Em dezembro 1932 Hess foi nomeado Comissário Político do partido.

Depois que Hitler estava no poder Hess ganhou ainda mais poder ele era o Ministro do Reich, ele erai responsável por vários departamentos, incluindo negócios estrangeiros, finanças, saúde, educação e direito. Toda a legislação precisava da sua aprovação. Na SS Hess tinha o segundo posto mais importante. Hess era motivado pela sua lealdade a Hitler e queria ser útil para ele, ele não buscava a glória ou poder, apenas servir ao seu líder.

Durante a Segunda Guerra Mundial, com suspeitas da possibilidade da invasão da União Soviética pelas tropas de Hitler, Hess embarcou sozinho para o Reino Unido, saltou de paraquedas sobre a Escócia na esperança de encontrar o Duque de Hamilton, com quem pretendia negociar a paz. Hess acreditava que Hamilton era um opositor de Churchill, a proposta era baseada na ideia de que a Alemanha protegeria o Império Britânico se a Inglaterra não se opusesse aos projetos alemães. Hamilton ao descobrir que Hess não havia sido enviado por Hitler mandou prendê-lo.


Após o episódio Hitler divulgou a informação de que Hess havia enlouquecido e colocou outro general em seu posto. Hitler passou a considerar Hess um traidor e não teve interesse algum em tentar resgatá-lo da prisão inglesa.


Hess foi julgado no Processo de Nurember e condenado a prisão perpetua. Morreu em 1987, e até hoje não permanece a dúvida se ele teria sido assassinado ou teria cometido suicídio.


Fontes:

O jogo da morte

por Flavio Renato



A copa do mundo foi criada pelo francês  Jules Rimet, em 1928, sendo o terceiro presidente da FIFA, pois esteve no mandato durante 33 anos entre 1921 á 1954. A primeira copa foi disputada em 1930 no Uruguai, essa competição deveria ser repetida a cada quatro anos. Dez anos depois do primeiro confronto, com a eclosão da Segunda  Guerra Mundial, o evento foi interrompido.  A edição de 1942 que seria realizada no Brasil, e a de 1946 oficialmente não existiram. A participação do futebol na 2ª Grande Guerra, surge quando a nação ucraniana, que em sua história sofreu abusos tanto da ocupação stalinista quanto da nazista, fez uso do esporte para tentar amenizar a situação. No ano de 1942, as autoridades nazistas permitiram a realização de um campeonato de futebol no país para ganhar a simpatia do povo. A população faminta e em processo de dizimação viu no esporte um momento raro de alegria, quando o time Start FC, antigo Dínamo de Kiev, ganhou todos os jogos. Dois deles foram disputados contra equipes alemãs, no dia 17 de Julho, os ucranianos venceram o time de uma unidade militar por 6x 0 e, em 6 de Agosto, o da Luftwaffe SV Hamburg ( time da força aérea alemã) por 5x1, esse resultado irritou os nazistas, que pediram revanche.


No dia 9 de Agosto, com o estádio Zenit lotado, os jogadores do Start FC se transformaram em heróis nacionais ao  vencerem novamente os alemães pelo placar de 5x3. O lamentável da história, é que os jogadores ucranianos acabaram presos e torturados pela Gestapo, a policia secreta nazista, com a desculpa de serem filiados à NKVD, a policia soviética, pois na verdade essa filiação era apenas uma formalidade para que os ucranianos pudessem jogar futebol durante a ocupação Stalinista. Nikolai Korotkykh, Nikolai Trusevich, Ivan Kuzmenko e Alexei Klimenko forma mortos na tortura, o restante do time ganhou sequelas que os deixaram impossibilitados de voltarem a jogar futebol, esse confronto ficou conhecido como O jogo da morte.


Essa historia, alem de destacar a importância do futebol para o povo ucraniano, mostra o horror e as tragédias da ocupação de Hitler e seu exercito nazista, e os efeitos causados na população local. Esse episódio acabou chegando até Hollywood, e inspirou o diretor John Huston a produzir o filme Fuga para a Vitória de 1982, com a participação Pelé, Sylvester Stallone e Michael Caine, esses astros representaram uma seleção de soldados prisioneiros aliados, diferente da história real o jogo termina empatado, e os aliados fogem no intervalo do jogo.


Fonte:
Livro Futebol e Guerra, Autor Andy Dougan

terça-feira, 27 de maio de 2014

O Fotografo de Hitler

por Luiza Duarte


Heinrich Hoffmann é o nome por trás de toda a historia da imagem de Hitler, Hoffman era fotografo oficial de ditador Hitler, tornando-se consequentemente, um dos mais importantes fotógrafos no dentro do histórico das grandes guerras. Este não foi responsável apenas pelas fotos publicitarias oficias do regime nazista, mas também pelas fotografias intimas da vida pessoal de Hitler, totalizando um enorme acervo ,com média de 2,5 milhões de fotografias. 
Nascido em 12 de setembro de 1885, filho de um proprietário de uma loja de produtos fotográficos. Conheceu Hitler quando se alistou para o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores (NSDAP), e logo foi nomeado pelo ditador como seu fotografo pessoal.


Hoffman se tornou amigo intimo de Hitler, e teve papel essencial na construção de sua imagem como um líder, da construção de um mito. Um mito é construído através da repetição de imagens na mídia, da construção de uma história, assim, Hitler foi construído intencionalmente, para constante exposição e divulgação midiática, diante de uma Alemanha em crise, um momento em que o povo encontra-se suscetível a aceitação de uma lenda.


O trabalho do fotógrafo era humaniza-lo e ao mesmo tempo torna-lo uma figura invencível, intocável. Heinrich consegue traduzir todo o ideal da propaganda  nazista em fotos. Suas fotografias eram todas carregadas de simbolismo, e construídas sob o ideal da propaganda nazista, através de técnicas de luz, fotogenia, cenários,  roupas, poses e expressões,  as fotografias expressavam os ideais do nazismo,  tais como o autoritarismo, a expensão militar, e a crença de que o povo ariano eram superiores às outras raças em todos os aspectos.






 A imagem fotográfica  sempre foi um forte meio de influência na comunicação com as massas, uma vez que esta é tomada como reprodução fiel da verdade. Por isso, o grande investimento na imagem do ditador, este foi um dos principais pontos para o desenvolvimento de seu governo.
Adolf fazia experiências com sua própria imagem,  utilizava as fotografias que eram tiradas durante os seus discursos para analisar detalhadamente todos os seus gestos e expressões a fim de melhora-los, em busca de uma oratória impecável. Seus discursos foram ponto chave, essenciais para o seu sucesso politico, por isso sua constante preocupação em  aperfeiçoar, através destas análises ou até mesmo as aulas de dicção.







O Führer pretendia intencionalmente em suas imagens demonstrar:carisma, radicalidade, respeito, emoção, esperança, confiança, medo.  Ai qui estão os primeiros passos dados para a comunicação politica moderna, onde adequam-se técnicas e procedimento de um líder para hipnotizar o seu público.


A “Box Monográfica“ publicada por Hoffman em 1941, considerado um seus trabalhos mais notáveis. 12 revistas, separadas por temas (Hitler e os Jovens, Hitler na Montanha, Hitler na Polónia, Como Hitler construiu a grande Alemanha, Hitler em casa, etc.). este é um exemplo claro da propaganda a serviço do regime, retratando o conceito “Ein Volk,  Ein Reich, ein Führer”  (Um povo, um império, um líder), muito divulgado na Alemanha nazista.  


Pretendia-se com esta publicação mostrar as diferentes faces do Führer, do carisma politico ao homem com coração terno que amava os animais.  observamos   em todas as fotografias a presença de símbolos daquilo que havia de mais germânico, apelando para o sentimentalismo, ao defender da Pátria. Heinrich estava aqui utilizando uma das melhores tecnicas de propaganda até os dias atuais.  Em várias fotografias, observamos sua  estética apurada, seus cabelos rigorosamente penteados, os fatos impolutos, o olhar frio, cativante e enigmático do Führer. Encontra-se então o uso destes símbolos, principalmente através da sugestão e de técnicas psicológicas  com a intenção de alterar e controlar opiniões, ideias, valores e até, incitar acções.





Através dessas e outras coletâneas  Hoffman  nos apresenta uma narrativa do mundo no Terceiro Reich.



Operação Valquíria

por Luisa Granato

    

    Segunda Guerra Mundial, o coronel alemão Claus von Stauffenberg (1907-1944),  foi o oficial alemão mais jovem a chegar ao posto de coronel, era uma estrela em ascendência no exército das forças armadas alemãs. Considerado um herói ao combater o comando de Rommel na África, devido ao ataque aéreo em 7 de abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda. Após recuperar-se dos ferimentos, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Alfred Mertz von Quinheim e Henning von Treskow, e foi o principal personagem  da conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria em 20 de julho de 1944, o atentado mais elaborado dos 15 planos criados por militares alemães para assassinar o então líder nazista, o Adolf Hilter.
    O atentado oficialmente pretendia combater opositores do regime, mas na realidade tratava-se de uma tentativa de um planejamento de golpe de Estado. Os aliados da operação “Walkyrie” queriam matar Hitler a fim de arruinar o regime e estabelecer em seu lugar uma ditadura conservadora para restabelecer finalmente a monarquia. Por outro lado, esperavam firmar a paz com os anglo-americanos, porém continuando a guerra contra a União Soviética.
    Antes de colocar o plano em vigor, os militares sofriam um pouco de dificuldade para executar o atentado, devido ao grande método de segurança que Hilter utilizava. Por isto, o grupo decidiu que o perpetrador do atentado seria alguém que efetivamente tivesse acesso a Hitler em suas reuniões diárias com o comando militar alemão no quartel-general de Rastenburg, na qualidade de Chefe do Estado-Maior do Exército da Reserva, Stauffenberg frequentemente era o homem que preenchia esta condição, e por isso, lideraria toda a operação.
    Depois de algumas tentativas frustradas por parte de Stauffenberg, o dia do atentado acabou sendo marcado para 20 de julho de 1944, onde ocorreria uma reunião quando o militar tinha uma conferência para apresentar a Hitler no quartel-general. Vindo de Berlim, Stauffenberg voou até o quartel-general do Führer "Wolfsschanze", na Prússia Oriental, com seu ajudante Werner von Haeften, ele conseguiu ativar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar, depositando a bolsa com explosivos ao lado do ditador. Como a pasta incomodava um dos militares, o mesmo a mudou de lugar de modo que entre Hitler e a pasta passou a surgir o pesado suporte de carvalho da mesa. Protegido pelo pé da mesa, Hilter sobreviveu e ficou ligeiramente ferido.
    Logo após o atentado de volta a Berlim, Stauffenberg e seus aliados certos da morte do líder nazista, recebera a notícia divulgada na o rádio a toda nação onde anunciara que Hitler havia escapado ileso de um atentado. Na mesma noite, Von Stauffenberg, Von Haeften, Von Quirnheim e Friedrich Olbricht foram executados, gerando o maior número de prisões e execuções como consequência de seu fracasso. 
    Em 2008, foi realizada a estreia do filme “Operação Valquíria”, estrelado pelo ator Tom Cruise, com diretor de Bryan Singer. Produção foi baseada na história real da última tentativa de assassinato realizado por oficiais alemães contra o ditador alemão, Adolf Hilter.

Fontes:
Filme: Operação Valquíria (2008)

Morre o centenário atleta britânico que ganhou ouro em 1936

por Felipe Carvalho


O mais veterano dos atletas olímpicos britânicos, Godfrey Rampling, pai da atriz Charlotte Rampling e ganhador com sua equipe de revezamentos de uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936, morreu aos 100 anos de idade.

O atleta, que comemorou no mês passado seu centenário em companhia de sua filha e outros parentes e amigos, morreu em 20 de junho enquanto dormia no asilo de idosos de Bushey (Hertfordshire).

Rampling já tinha competido nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (EUA) em 1932, nos quais ganhou uma medalha de prata na equipe de revezamentos de 4 x 400 metros, em uma competição vencida pelos atletas norte-americanos.

Quatro anos mais tarde, em Berlim, a equipe de Rampling conseguiu se impor aos seus rivais norte-americanos e fez-se com o ouro olímpico.

Rampling, que serviu 29 anos na Artilharia Real, onde conseguiu a categoria de coronel, era o último atleta ganhador de uma medalha de ouro sobrevivente daqueles Jogos, nos quais o lendário afro-americano Jesse Owens conseguiu quatro ouros. 

Fontes:
EFE - Agência de notícias Alemã

O time de futebol que desafiou Hitler

por Luiza Portela e Ursula Castro


O futebol é feito por momentos alegres, eufóricos e muitas vezes tristes também, como o que ocorreu em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.                                                                       
O time de futebol Dinamo FC de Kiev,  um dos melhores da Europa , enfrentou o time do exército alemão. Os jogadores sabiam que se vencessem algo de ruim poderia ocorrer com eles.
A equipe do Dínamo foi reformulada, com o que restou do Dínamo de Kiev, se tornando o  F.C Star, vencendo e se tornando um jeito de distração e  ânimo para o povo de Kiev, cidade ocupada pelos nazistas.
Como o time da Ucrânia era bastante forte, o time convocado pelos oficiais alemães que estavam em Kiev foi o Flakelf, considerado na época um time de respeito, formado apenas por militares da Luftwaffe. As suas vitórias era um jeito de publicidade para mostrar e justificar a “raça superior ariana”.
O time alemão, dito como forte, não conseguiu vencer o F.C Star. No dia 6 de agosto de 1942, os jogadores da Ucrânia venceram os alemães por 5 a 1. Por essa vergonha passada em campo a ordem que saiu de Berlim era de matar todos do time do F.C Star. Porém, isso não ocorreu e a decisão tomada foi uma revanche marcada para o dia 9.
No dia 9 o clima na cidade de Kiev era bastante pesado, de um lado os alemães querendo a vitória e do outro a população feliz e com bastante fé em seus jogadores. O estádio Zenit estava lotado para a grande revanche, com provocações dos dois lados.
Os alemães começaram o jogo vencendo, mas os ucranianos conseguiram virar, ainda no 1º tempo. No intervalo eles receberam muitas ameaças dos alemães, mas decidiram continuar o jogo. A partida terminou em 5 a 3, humilhando não só os jogadores do Flakel, mas como todo o povo alemão, enquanto viravam heróis pelos ucranianos.
Dias depois da partida funcionários da Gestapo foram à fábrica com uma lista com nove nomes de jogadores da ex- Dínamo de Kiev que foram presos e levados para a sede da polícia secreta da Alemanha. Esses jogadores eram membros do Partido Comunista, mas mesmo assim acabaram sendo mortos por tiros, os outros foram torturados um por dia no campo de concentração Siretz. Dos nove jogadores só quatro conseguiram escapar.
Esses atletas são lembrados até hoje pela coragem de enfrentar o exército alemão. Em 1971 foi erguido um monumento na frente do estádio do Dínamo homenageando-os.

Fontes:

A importância dos meios de comunicação para a disseminação dos ideais nazistas

por Luiza Portela


“Uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade” foi com esse pensamento que o Ministro da Propaganda e Cultura, da sociedade alemã no inicio do século XX, Paul Joseph Goebbels disseminou os ideais do ditador Adolph Hitler. Com uma forte e repetitiva propaganda eles visavam influenciar o pensamento do povo alemão, estimulando o anti-semitismo.
Para disseminar a propaganda nazista foram usados meios de comunicação, principalmente o cinema e o rádio. O objetivo era exaltar os militares, apresentavam os ingleses e russos como inimigos do povo alemão e divulgar temas ideológicos.
O rádio foi extremamente importante para os ditadores de esquerda e de direita, pois é um modo de influenciar a massa, um locutor é ouvido por muitos. O radio tem um grande alcance geográfico, chega a toda população. Através do radio os nazistas ficavam sabendo das novas estratégias e escutavam as músicas preferidas de Hitler.
As propagandas chegavam nas casas dos alemães através do radio, mas não conseguiam sintonizar com sinais que viessem de fora. A publicidade massiva visava influenciar principalmente o pensamento dos jovens alemães, para assim eles desejarem servir ao país.
Pela propaganda era disseminado o orgulho nacional. Comoviam a massa mostrando que o povo alemão era superior a todos os outros e que ali era o melhor local para se viver. Hitler era um líder carismático, oferecia ao povo segurança e dias melhores com ilusões demagógicas.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Um testículo a menos!

por Talita Andrade


Adolf Hitler foi um líder militar que acreditava que a “ raça Ariana” ou “ raça superior” tinha que aproveitar os tempos de guerra para eliminar os doentes incuráveis. Segundo ele, os deficientes físicos e mentais eram considerados inferiores e inúteis a sociedade, portanto, não deveriam ter o direito de viver. Dito isto, a partir da 2ª Guerra Mundial, os deficientes físicos ou mentais eram executados pelo programa nazista chamado “Eutanásia”. O programa “Eutanásia” tornou-se o programa modelo para o extermínio de judeus, ciganos, deficientes, negros, e outras vítimas dos campos de concentração.



O que seria trágico se não fosse cômico é o fato de Hitler, o idealista da comunidade nazista e o líder político mais influente da Europa, ter perdido um dos testículos quando trabalhava como mensageiro na 1ª Guerra Mundial. Na 1ª Guerra Mundial (1914-1918), ele era chamado de “chorão”, pois teria dado um escândalo e chorado por muitas horas consecutivas quando foi ferido durante a guerra e perdeu um dos testículos. Tal fato sempre foi um motivo de “chacota” para os seus inimigos políticos internacionais. 



Segundo dados históricos, Hitler teria sido atingido por uma bomba na região da virilha e do abdômen na batalha de Somme, região nordeste da França, porém após a autópsia do seu corpo, a informação foi negada e confirmou-se a suspeita de que a lesão teria ocorrido um pouco mais abaixo, na região do genital. 



Referências:
Veja
Revista Brasileiros

Unidos por um bigode

por Talita Andrade


Todo mundo sabe que Charles Chaplin tirou um grande sarro do poderoso Adolf Hitler no filme O Grande Ditador. Mas poucos conhecem as reais motivações que o levaram a isso. Quando perguntado sobre o porquê encarnar o ditador nas telonas, Chaplin foi direto: “Fiz esse filme para me vingar daquele que me roubou o bigode!”. 



De fato, o ator já era mundialmente conhecido muito antes da ascensão de Hitler. Alguns historiadores, inclusive, sustentam que Adolf  teria Carlitos, o adorável vagabundo interpretado por Chaplin, como modelo de popularidade. E que o ditador não perdia um filme seu. 
Outra coincidência entre os dois é a proximidade de nascimento, Hitler nasceu em 20 de abril de 1889, já Chaplin, segundo ele mesmo, - sem certidão oficial, a data de seu nascimento é um mistério para os pesquisadores e biógrafos - veio ao mundo “Quatro dias antes de Hitler”, 16 de abril do mesmo ano. 
Outra versão do bigode
Existem fotos do jovem Adolf Hitler  de bigode comprido para os lados e pontudo, o clássico estilo prussiano, em voga na época. Porém, quando foi enviado para o front francês durante a 1ª Guerra Mundial, Hitler recebeu ordens de cortar o bigode original para que pudesse utilizar corretamente sua máscara anti-gás.



Alexander Moritz Frey, companheiro de Hitler na guerra, deixou escrita sua impressão sobre o primeiro encontro que teve com o colega soldado Adolf Hitler, em 1915, dando uma nova versão para o famoso bigode escovinha. "Um homem pálido, que se jogou no chão do nosso abrigo antiaéreo assim que as primeiras cargas de artilharia começaram a cair sobre nós naquela manhã. Ele parecia alto, mas na verdade era muito magro. Um grande bigode, que teria de cortar depois quando recebemos as novas máscaras contra gases, cobria uma boca muito feia".

Alguns registros históricos descrevem que uma vez finalizada a guerra, Hitler teria gostado mais do seu novo "visual" e assim o manteve até o fim de seus dias.




Fontes:
Uol
Spiegel

Hitler: amante da Natureza

por Talita Andrade

Segundo o filósofo francês, Luc Ferry, autor de A Nova Ordem Ecológica (Ed. Difel), os nazistas de Hitler foram os primeiros no mundo a colocar em prática, nos anos 1930, uma grande legislação ecológica e de proteção animal. Hitler, que diziam ser vegetariano, chegou a discursar: “No novo Reich não haverá mais lugar para a crueldade com os animais”.



De acordo com Ferry, “isso é uma herança direta do romantismo alemão”. E não pense que Hitler só assinou os papéis. Ele supervisionou pessoalmente a elaboração de três grandes leis: a lei de caça, a lei de proteção da natureza e a lei de proteção dos animais.













“O ideal que inspirava os nazistas era duplo: primeiro, como disse, a herança do movimento romântico, a ideia de que a natureza original, selvagem, não destruída pelos homens, deve ser defendida. Hitler mandou imprimir dezenas de milhares de cartões-postais com fotos dele na floresta alemã acariciando cervos. A busca da raça pura, do germânico puro, análogo à floresta virgem, também se inscreve nessa perspectiva”, afirma Ferry. 
Encabeçadas por uma introdução com os motivos filosóficos e políticos, os nazistas reuniram, em um volume de 300 páginas, todas as disposições jurídicas sobre o meio ambiente, no chamado Reichsnaturschutzgesetz (Ato de proteção da Natureza pelo Reich). 




Fontes: 
Fotos: 
Documento “Reichsnaturschutzgesetz” (Ato de proteção da Natureza pelo Reich) 

Hitler queria ser padre quando criança

por Talita Andrade

Adolf Hitler foi um líder militar austríaco, líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, e devido a sua cruel e polêmica influência histórica muitas pessoas desconhecem as benfeitorias que este líder já fez no passado e curiosidades da sua vida. 



Em relação a sua religiosidade quando jovem, o pai de Hitler, embora fosse católico era também um pouco cético enquanto a sua mãe era católica. Nos anos de 1897-1898, Hitler participou durante um ano da escola do mosteiro beneditino e lá se tornou o primeiro aluno da turma, recebendo a maior nota nos últimos meses de aula. Foi crismado no dia 22 de maio de 1904 e participou do coro do mosteiro. De acordo com o historiador Rissmann (2001), Hitler começou a rejeitar a Igreja Católica nessa época e foi crismado a contragosto.
Já na vida adulta, Hitler fez inúmeras declarações públicas e privadas a respeito das suas crenças religiosas e pode-se entender que o militar vivia em um constante conflito entre a sua vida espiritual e a religião como instituição organizada. Quando foi chefe das forças armadas mandou que colocassem a frase “Gott mit uns” ( “Deus está conosco”) nos uniformes dos soldados.



Por volta dos sete anos de idade, Hitler acreditava que queria ser padre, porém não qualquer simples padre, mas sim o “senhor abade”, como ele conta no seu livro “Mein Kampf”. O austríaco encantava-se com a enorme ostentação de luxos e prazeres dentro das festas religiosas e isso lhe despertava curiosidade e encantamento. Contudo, esse dom para a vida religiosa torna-se temporária e embora fosse religioso, Hitler era conhecido pelo seu mal temperamento.
No seu livro Mein Kampf, ele afirma seguir a vida religiosa e diz ser orientado por princípios do cristianismo. Anteriormente a 2ª Guerra Mundial, o líder político encorajava o chamado “cristianismo positivo” que nada mais era do que um movimento que retirava e purificava do cristianismo qualquer elemento judaico e incluía ideais nazistas.




Fontes:
RISSMANN, M. Hitlers Gott: Vorsehungsglaube und Sendungsbewußtsein des deutschen Diktators. Zürich München: Pendo, pp. 94-96; 2001.
HITLER, A. & FORD,M.(Translator). Mein Kampf. [Camarillo, California]: Elite Minds Inc., 2009.