terça-feira, 6 de maio de 2014

A juventude Hitlerista

por Fernanda Rocha

“É por meio da juventude que começarei minha grande obra educacional. Nós, os velhos, estamos gastos. Não temos mais instintos selvagens. Mas minha esplêndida juventude! Nós temos uma das mais belas do mundo. Com eles, poderei construir um mundo novo!”
 Adolf Hitler 


Assim Adolf Hitler conquistou milhares de jovens e crianças alemãs seguidores de seus ideais e afincas em colocar em pratica todos os seus ensinamentos. Tudo começou porque ele acreditava que as crianças poderiam representar o futuro da raça ariana, porque os adultos não serviam mais, pois já estavam velhos. Como queria bons nazistas, seu primeiro passo a colocar em pratica, foi foi a padronização do ensino secundário e a introdução de novas disciplinas de eugenia e ciência racial que consistia em basicamente entender que eles não poderiam se miscigenar com os considerados não arianos.
Práticas comuns como a introdução de 5 horas diárias a pratica de atividades físicas, o desprezo com as atividades intelectuais e a queima de livros considerados prejudiciais ao regime eram segundo Hitler a receita para o sucesso de seu regime.


Além das escolas, em 1926 ele criou também uma organização voltada para jovens e crianças, meninos e meninas. A escola funcionava como braço do partido nazista e era conhecida como Hitler Jugend (Juventude Hitlerista). Dentre suas atividades, acampamentos com entoação de hinos e treinamento militar estavam entre as principais. As meninas se alistavam na BDM (Bund Deutscher Mädel - Liga das Jovens Alemãs) e aprendiam seus deveres de futuras "mães e mulheres arianas" em tardes domésticas, de eventos esportivos e de patriotismo.
Segundo Susan Campbell, que contou esta história no livro Juventude Hitlerista, esta organização funcionava como um exército onde havia regimentos e uma hierarquia. Um jovem porém que desejavam vestir o uniforme marrom da Hitler-Jugend(HJ), tinha que provar que que eram descendentes de “arianos”, que estavam saudáveis e não possuíam doenças hereditárias.  As crianças judias eram excluídas assim como as que tinham pais que não eram considerados ‘bons nazistas”. As crianças que não queriam ser excluídas, imploravam para os pais entrarem no partido nazista e os que se negavam a participar, se tornavam marginais e desta forma ficavam impedidos de entrar em escolas e conseguir empregos.


Fontes: 
Livro: Juventude Hitlerista – A história do Meninos e Meninas Nazistas e a dos que Resistiram

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