terça-feira, 29 de abril de 2014

As Mulheres de Hitler - Parte III (Angela “Geli” Raubal)



Angela “ Geli”  Raubal, sobrinha de Hitler. Foi a segunda filha de Leo Raubal e Angela Raubal, meia irmã de Hitler. Hitler conheceu Geli quando ainda era uma bêbê. Depois da viuvez da sua meia- irma Angela Raubal, Hitler a convidou para administrar a organização da sua casa, e foi em Berchtesgaden, ao sul da Alemanha que Geli, com 17 anos conheceu seu tio, já famoso no meio político. Muitos rumores  surgiram desse relacionamento entre tio e sobrinha. Rumores esses que Hitler desmentia com frequência.


Segundo confissões de Geli a Otto Strasser, Geli disse que participava de sessões sadomasoquistas com Hitler, chegando inclusive a urinar sobre sua cabeça. Historiadores sustentam que Hitler possuía uma obsessão doentia pela sobrinha. Geli Raubal foi objeto de uma paixão possessiva e doentia de Hitler, e sua morte, aos 23 anos, nunca foi esclarecida totalmente. Incesto e ciúme teriam sido as possíveis causas do suicídio. Poucas semanas depois do suicídio de Geli, Goebbels em um diálogo com Hitler: “Então ele me fala em Geli, a quem tanto amava. Brotam-lhe lágrimas”.


Historiadores confirmam que, Geli e sua mãe Klara Hitler foram as duas únicas pessoas que tiveram um fator emocional determinante na vida do líder político alemão. Hitler fez uma estátua a Geli e, todos os anos, no aniversário de sua morte, fechava-se durante horas no quarto da falecida Geli.
Após este fato, Hitler virou-se determinadamente para a política, sustentando unicamente relações com Eva Braun, a assistente do estudo fotográfico de Heinrich Hoffmann.


Fontes: 
A História Perdida de Eva Braun, Angela Lambert. Ed. Globo. 2007

Eva Braun – A vida com Hitler. Heike B. Gortemaker. Companhia das letras.
Os Carrascos Voluntários de Hitler. Daniel Jonah Goldhagen. Companhia das letras.          
Documentários:
Os Segredos do Terceiro Reich: As mulheres de Hitler. National Geographic

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